Do corruptor, a pena
Vê, alma nobre, que pena!
A estranha cantilena
Na vil e fragosa arena.
Estranhos subterfúgios
Que rompem eloquentes
Nas horas em que, quentes,
Surgem os sacrilégios.
Porém, também, pudera!
Que tanto se espera
Do venal desta era?
Árvore infrutífera
Fruto do velho povo
Que vive na mentira
Poema selecionado para o blog Enchendo Estantes, em 2017.
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