E a vontade louca de fazer tudo?
De escrever o que nunca foi escrito
De romper a barreira do conhecido.
E ainda assim permanecer, contudo.
Ei-la! Louca!
Impulsiona-me!
Carrega-me
Até que eu não seja mais.
Não me resta mais a mim
Sou fruto da coisa escrita
E, ao mesmo tempo, seu autor.
Que singular agonia da arte!
Em que a ordem é parte
Do meu interior maluco.
Poema selecionado para a 2ª Edição da Revista LiteraLivre, p. 29.
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