Naquele mesmo dia eu vi que encerravam-se as inscrições do concurso literário. Estava na minha mesa de trabalho, num momento de descanso lendo as notícias do dia. Uma delas me chamou a atenção: concurso literário!
"Em Boa Vista? Estranho", pensei. Há anos morando nesta bela cidade ainda não havia me deparado com esse tipo de iniciativa. Resolvi ler o edital. Hum... Era só enviar o texto pela internet... Duas categorias: poesia e conto... Limite de páginas tal, de palavras tal... Eu pensei:
"E por que não?". Mas eu nem sou escritor, sou compositor, minha vida é a música. "Mas... por que não? O que tens a perder?"
E deixei-me levar.
Abri o editor de textos e escrevi um poema. Salvei-o.
"Agora que comecei, vamos fazer logo tudo que tenho direito".
Categoria "conto".
"Mas... espera... o que é um conto?" Eu certamente já havia escrito pequenas histórias na época da escola. Mas o que caracterizava um conto? Google será.
"Hum... poucas páginas, personagens concisos, história sem muito desenvolvimento."
E por que não?
O ano era 2016. Categoria conto: terceiro lugar. Poesia: primeiro lugar.
O remergulhar numa área esquecida há muito.
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