SCHNAKENBERG, Robert. A vida secreta dos grandes autores: o que os professores nunca contaram sobre os famosos romancistas, poetas e dramaturgos. São Paulo: Ediouro, 2008.
Eis o que parece ser a minha última leitura de 2024. Um livro que comprei num sebo em Brasília, só pra ter alguma coisa fácil pra ler na viagem de volta. Sem muito o que dizer, vamos à resenha.
Trata-se de um livro de curiosidades, não tem outra coisa. Aqui vemos causos e detalhes sobre a vida de Shakespeare, Byron, Edgar Allan Poe, Charles Dickens, Tolstói, Conan Doyle, Tolkien, Hemingway e vários outros.
O livro em si é interessante, mas, por incrível que pareça, a leitura cansa. Primeiro porque não há uma narrativa que una todos os capítulos, são apenas fascículos independentes cheios de curiosidades sobre grandes personalidades.
Soma-se a isso também o problema de que... bem, perdoe a franqueza e a ignorância... eu sequer conhecia todos os autores listados. Perdão por não lembrar quem era Louisa May Alcott (embora eu soubesse sim do seu livro Mulherzinhas) ou William Faulkner. Honestamente, nem sei porque peço desculpas, não sabia que era obrigado a conhecer todos.
De qualquer forma, o livro é interessante. Sabia que o "corvo" do famoso poema de Poe era um corvo real cujo dono era Dickens? Sabia que Mark Twain era amigo de Nikola Tesla e chegou até a patentear algumas invenções? Sabia que após a fama Conan Doyle não suportava mais Sherlock Holmes e decidius matá-lo, mas os fãs foram pra frente da casa dele protestar?
É para isso que o livro serve, para que a gente possa conhecer um pouco mais sobre os autores mas, principalmente, para que a gente possa mostrar nossa sapiência com esses fatos interessantes nas rodas dos amigos que, assim como nós, fingem que leram todos esses autores.
Bom, mas acho que valeu a leitura, já que a finalidade era ser simples e ter algum entretenimento. Gostaria de finalizar citando parte do apêndice do livro, que traz as últimas palavras de algumas dessas grandes celebridades.
As últimas palavras de Lord Byron foram "Agora vou dormir. Boa noite." Oscar Wilde disse: "Meu papel de parede e eu estamos lutando um duelo mortal. Um de nós dois terá de sair daqui." Mas os dois que mais me chamaram a atenção foram H. G. Wells, que disse: "Vá embora. Estou bem."; e Walt Whitman, cujas últimas palavras foram: "Me segure, eu quero cagar."