Voltando às origens aqui. Lembro que eu tinha cerca de 11 anos, pegava minha bicicleta (ou a pé mesmo) e ia pra biblioteca pública de Roraima. Ali descobri o mundo da leitura. Lembro de uma vez que li 30 livros em um único mês. Foi ali que descobri este personagem que me inspiraria pelo resto da vida: Sherlock Holmes.
Neste livro, assim como todos os outros de Sherlock, temos uma antologia de contos narrados por Watson, com pequenas histórias que contam um pouco do personagem, da sua personalidade e, claro, dos causos criminais impossíveis de decifrar, a não ser que você tenha a mente brilhante de Sherlock.
Uma das fraquezas mais evidentes do meu amigo era a impaciência com inteligências menores que a sua. (p. 41)
Honestamente, não há muito o que se falar aqui. A escrita de Conan Doyle é simplesmente boa demais. Não tem como. A gente fica vidrado, querendo ver o que vai acontecer. Sherlock é um personagem muito interessante, e ainda soma-se a ele o mistério próprio das tramas policiais... uf! Que belezura, meu povo.
Aliás, devo dizer que consegui deduzir vários dos mistérios. Não sei se é porque fiquei melhor nisso, ou, como falou minha esposa, eu gosto tanto do personagem que guardei as memórias no subscosciente e agora estou aqui me iludindo achando que sou o novo Sherlock. Talvez, talvez.
Precisamos lembrar do velho axioma, segundo o qual quando tudo o mais falha, o que quer que sobre, por mais improvável, deve ser a verdade. (p. 49)
Neste "último adeus" de Sherlock Holmes, a história mais interessante deve ser a última, em que vemos Sherlock envolvido em fatos da 1ª Guerra Mundial. De qualquer forma, é uma leitura que vale a pena, porque é tudo muito bem escrito.
Por fim, devo destacar que essa foi uma leitura especial pra mim. Foi a primeira vez que percebi que estava lendo pela última vez um livro. Eu não sabia, mas, para mim, este era de fato o último adeus deste Sherlock Holmes:
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